terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

ADAPTANDO A NOVAS SITUAÇÕES, CONSTRUINDO AMIGOS E PREPARANDO AS RELAÇÕES DE CIDADANIA
CEMEI “Santo Piccin”
Professora:  Aparecida de Souza Cherubino
Faixa etária:
INTODUÇÃO:
O projeto visa desenvolver um relacionamento entre professora e alunos, alunos e alunos que beneficiasse o trabalho coletivo durante o ano letivo, possibilitando o desenvolvimento de atividades lúdicas e brincadeiras em que cada um do envolvidos tenha consciência e respeito a si mesmo e ao outro.
A amizade além de proporcionar prazer e respeito garante acesso a informações nas trocas de experiências que acontece com o outro e evidencia uma característica básica do ser humano: a capacidade de estabelecer vínculos.
O trabalho que evidencia a amizade, além de desenvolver a solidariedade, que está prevista no Referencial Curricular Nacional  para a Educação Infantil como “Ética e Cidadania” possibilita a preparação de adultos reflexivos em relação ao próximo.
OBJETIVO:
Utilizar brincadeiras para adaptar as crianças na escola e trabalhar o relacionamento entre as diferentes faixas etárias  proporcionando a construção de relações, vínculos e conhecimentos das diferenças existentes entre os seres humanos sabendo valorizar e respeitar cada uma das delas.
METODOLOGIA:
O desenvolvimento do projeto objetiva adaptar as crianças a realidade da vida escolar e trabalhar para que elas possam conviver de forma melhor, desenvolvendo um relacionamento harmonioso entre as crianças das diferentes faixas etárias. Portanto, várias brincadeiras serão propostas para estabelecer a construção de vínculos entre aluno & alunos e alunos  & professor possibilitando a reflexão sobre a conduta e relação com o próximo.
Resultados:
Os objetivos serão atingidos, á medida que,  todos estejam adaptados e demonstrem mudanças  na interação do grupo no que se refere ao trabalho coletivo. Também se esperam  mudanças de atitudes, em relação às crianças das diferentes idades, que são construídas durante o ano todo,  percebendo o respeito nas ações de interação com o outro, o que é o começo do desenvolvimento de cidadania.




















Um espaço para brincar e fazer amigos

CEMEI “Santo Piccin”
Professora:  Aparecida de Souza Cherubino
Faixa etária:


Introdução

Brincar é atividade mais importante da infância. Por meio das brincadeiras as crianças aprendem a se relacionar com o mundo a sua volta. O brincar é um fenômeno universal.
Por meio das brincadeiras as crianças adquirem e testam novos conhecimentos. Representam situações que observam no seu dia-a-dia, expressam suas angústias, seus medos, suas necessidades, seus prazeres, suas fantasias. As brincadeiras deverão ser feitas seguindo um enfoque baseado na teoria do desenvolvimento infantil, ou seja, respeitando as características de cada faixa etária de cada criança e levando em consideração que esta é um ser único desde que nasce. Brincar com objetos variados vai fazendo com que a criança forme noções básicas como: peso, textura, altura distância. É fundamental que os adultos procurem tocar, observar e interagir com crianças, desde bebês. Estímulos devem fazer parte do cotidiano infantil, possibilitando diversificar as experiências e oferecer oportunidades para a ampliação do seu conhecimento.

Objetivos
Possibilitar que a criança conheça e aprenda diversos tipos de brincadeiras, enfocando as mais antigas e a diferença que existe no brincar;
Entender como elas são presentes no cotidiano de cada criança, ressaltando a sua importância individual e coletiva;
Promover a sociabilidade através das brincadeiras lúdicas;
Possibilitar que os alunos procurem soluções para os conflitos interpessoais durante as brincadeiras.
Narrar as regras das brincadeiras respeitando as características desse tipo de texto;
Fazer algumas ilustrações que estejam relacionadas ao texto escrito;

Metodologia
O projeto tem como objetivo construir um espaço para brincar, enfocando as diferenças existentes entre as faixas etárias, assim, a busca por um trabalho com brincadeiras na escola visa desenvolver um relacionamento harmonioso entre as crianças. Desta forma toda semana será proposta uma brincadeira diferente para todos os alunos da escola promovendo novas formas de relacionamento entre os grupos e possibilitando a criação de novos vínculos afetivos.




A harmonia no cotidiano escolar através dos jogos
CEMEI “Santo Piccin”
Professora:  Aparecida de Souza Cherubino
Faixa etária:
Introdução:
A criança aprende de modo intuitivo, adquire noções espontâneas em processo interativos, envolvendo-se por inteira com suas cognições, afetividade, interações sociais,portanto o jogo desempenha um papel de grande relevância para desenvolvê-la.
Segundo Kishimoto (1999), Ao permitir a ação intencional (afetividade), a construção de representações mentais (cognição), a manipulação de objetos e o desempenho de ações sensório motoras (físico) e as trocas nas interações (sociais), o jogar contempla várias formas de representação da criança ou suas múltipla inteligências, contribuindo para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil.

Objetivos:
Possibilitar que a criança conheça e aprenda diversos tipos de jogos, promovendo a sociabilidade com o propósito da interação;
Reconhecer as regras dos jogos respeitando os parceiros, permitindo um relacionamento harmonioso, solucionando os conflitos interpessoais;
Ter consciência sobre os valores, o respeito ao outro e a si mesmo nas atitudes cotidianas;

Metodologia
O projeto tem o objetivo de trabalhar as crianças para que estas possam viver e conviver de forma melhor. Desta forma, será possibilitado um jogo diferente por semana, para que as crianças joguem, elaborando ou respeitando regras já existentes.
Resultados:
Os objetivos serão alcançados à medida que promova a socialização harmoniosa e o conhecimento de novos jogos, suas regras e construção de estratégias, ou seja, as crianças sintam prazer em jogar.
O jogar como forma de ensino aprendizagem permite que o educador introduza o lúdico como ação ativa e motivadora para maximizar a construção do conhecimento possibilitando que a criança acessasse vários tipos de conhecimento e habilidades.

Bibliografia:
KISHIMOTO, T. M. (Org) Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação, 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1999



 CONSTRUINDO AMIGOS NA SALA DE AULA: PREPARANDO AS RELAÇÕES DE CIDADANIA


JUSTIFICATIVA:

O trabalho Construindo Amigos na Sala de Aula parte da necessidade de conhecimento entre professora e alunos, aluno e aluno para a realização de atividades em equipe, momento que a interação é essencial para a formação de grupos homogêneos.

OBJETIVO GERAL:

Possibilitar que a criança conheça a si mesma e ao outro.

Perspectivas Conceituais

Conhecer a si mesmo e ao outro ressaltando as diferenças individuais e culturais de cada um e valorizando a amizade entre os diferentes gêneros e gostos.

Perspectivas Atitudinais

Dialogar sobre a importância de ter um amigo, ou vários;
Construir a chamada com o desenho do amigo para o nome;

Definição do Projeto

O projeto visa desenvolver um relacionamento entre professora e alunos, alunos e alunos que beneficie o trabalho coletivo durante o ano letivo, possibilitando o desenvolvimento de atividades lúdicas e brincadeiras em que cada um do envolvidos tenha consciência e respeito a si mesmo e ao outro.
A amizade além de proporcionar prazer e respeito garante acesso a informações nas trocas de experiências que acontece com o outro e evidencia uma característica básica do ser humano, que é a capacidade de estabelecer vínculo.

A perspectiva da Transversalidade

O trabalho que evidencia a amizade, além de desenvolver a solidariedade, que está prevista no Referencial Curricular Nacional  para a Educação Infantil como “Ética e Cidadania” possibilita a preparação de adultos reflexivos em relação ao próximo.

Conexão com a Escola

Trabalhar a amizade na escola e proporcionar a construção de relações e conhecimentos de diferenças físicas, étnica, cultural valorizando o respeito a cada uma das diferenças.
Através da amizade, dentro da sala de  aula, surge o diálogo que envolve a linguagem, um fator de fundamental importância para a criança da educação infantil, pois é por meio dela que o ser humano se comunica e nesse momento o desenvolvimento da oralidade  é necessário para a ampliação do vocabulário, interação social e o desenvolvimento da afetividade.

Âmbito Cultural

Entender que cada amigo tem um nome que representa uma ação social e cultural e perceber o amigo como ser humano, além dos limites da escola, um ser com uma família e uma cultura.

Âmbito Psicológico

Dentro do âmbito psicológico a amizade auxilia a criança na construção de sua personalidade, desenvolve o respeito pelo outro e sente-se respeitado. A criança pode pensar e agir de modo diferente sem sentir medo de ser recriminada por estar no meio de amigos.

Âmbito Biológico

No Âmbito Biológico a amizade ajuda superar as perdas, auxilia nas dificuldades ou barreiras encontradas nas atividades a serem desenvolvidas dentro ou fora de sala de aula.

Estratégia de Ação

Utilizar Músicas como:
- Bom dia amiguinho como vai? Para a relação corporal, toque de mão, abraço;
- A “Maria” e o pão para desenvolvimento da oralidade e sonorização do nome do amiguinho;
- Amigo eu vou ser... Para trocar de mesinhas de acordo com o crachá
- De quem é o lugar para visualização do nome do amiguinho e interação com o mesmo
Atividades desenvolvidas com os nomes:
- Solicitar que o grupo se divida de acordo com as letras iniciais ou finais dos nomes possibilitando a formação de novos amigos;
- Pedir que cada grupo seja organizado de acordo com o número de letra do nome para mais uma vez o conhecimento de novos amigos;
- Desenhar os amigos do grupo e localizar e colar o nome embaixo de cada um que foi desenhado;
- Listar os brinquedos preferidos do grupo e construir um gráfico de barras destacando o número de amigos que possuem a mesma preferência;
- Conversar sobre as preferências alimentares de cada um e permitir que os amigos do grupo discutam sobre como é feito esse tipo de alimento;
- Promover momentos de conversas para que cada criança possa comentar sobre a relação de amizade que está sendo construída;
- Pesquisar os grupos de amigos de seus familiares e relatar oralmente em sala de aula;
- Possibilitar conversas sobre os amigos que possuem fora do ambiente escolar;
Confeccionar uma lembrança, com sucata, para o amigo.
Avaliação

Para avaliarmos o projeto é necessária a preocupação com a interação do grupo no que se refere ao trabalho coletivo. E as mudanças de atitudes que são construídas durante o ano todo, mas perceber o respeito e mudanças de ações em relação ao outro já é o começo do desenvolvimento de cidadania.

De maneira geral, o tema é abrangente e não esgota no momento, é apenas uma introdução que abrem portas para as conversas e diálogos durante o ano letivo. 

As diferentes etnias e as cores

CEMEI “Santo Piccin”
Professora: Aparecida
Faixa etária:
Projeto: As diferentes  etnias e as cores
Introdução:

O desenvolvimento infantil depende do lúdico e através de histórias as crianças aprendem, constroem, criam elaboram conceitos que contribuem para melhorar seu desenvolvimento intelectual e suas relações sociais. A criança carrega em sua bagagem cultural à curiosidade, a imaginação, a fantasia e a identificação com personagens de suas histórias favoritas. Aproveitar o lúdico para desenvolver habilidades e competências com objetivo de levar a criança ao aprendizado de forma prazerosa ampliando o conhecimento sobre si e sobre a sociedade na qual está inserida e sobre o povo brasileiro é também levá-la ao desenvolvimento intelectual que é dever da educação formal. Nesse sentido, o professor e o mediador entre as crianças e a história ouvida ou a ser representada, proporcionando e organizando espaços e situações de aprendizagens ricas e prazerosas e não discriminatórias.

Justificativa:

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, nos Temas Transversais a temática da Pluralidade Cultural traz a valorização das diferenças étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional. E ao trabalhar o multiculturalismo atende a lei 10639/03 por contemplar as diferenças étnicas, mostrando para as crianças que as pessoas são diferentes em sua aparência física, mas, que a convivência entre elas tem que ser de respeito mútuo.

Objetivo:

Possibilitar que as crianças reflitam sobre as características das pessoas com as quais convivem;
Conhecer as diferenças étnicas, e entender a importância de cada uma na formação do povo brasileiro e,
Ter consciência sobre os valores, o respeito ao outro (alguém diferente) e a si mesmo;
Descrição das Atividades:

1.    História: TANTO, TANTO! Escrita por Trish Cooke e ilustrada por Helen Oxenbury. Após a leitura feita pela professora, discute o estilo e as características de cada personagem. Após a discussão contorna o corpo de uma criança e pinta com tinta preta. Utilizando de outros materiais completa a criança.
2.    História: COMO É BONITO O PÉ DO IGOR escrita por Sonia Rosa e ilustrado por Luna. A professora conta a história e apresenta, para as crianças, a ilustração chamando a atenção para o material utilizado e a beleza retrata. Então é proposto que às crianças desenvolva obras de artes, representando os personagens da história, utilizando massa de modelar. Em outro momento, utilizando o mesmo material, massa de modelar, incentiva as crianças a reproduzirem a sua imagem e a de sua família. Em roda de conversa, possibilita que cada criança explique a composição familiar e fale sobre as características ou estilo de cada pessoa representada.   
3.    História: MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA escrita por Ana Maria Machado e ilustrada por Claudius. Ao apresentar o livro e fazer a leitura do título, a professora questiona as crianças sobre: Por que a autora escolheu este nome para a obra?  Como é a ilustração da menina que aparece na capa? Porque será que ela é preta?  O que as crianças acham da beleza da menina? Após a leitura da história  efetua a ilustrações utilizando apenas tinta preta. Ao final da ilustração desenvolve outro questionamento sobre como cada criança sentiu utilizando apenas uma cor de tinta. Quem se considera preto na sala de aula? Quem conhece ou tem alguém na família que é preto? Porque as pessoas possuem a cor da pele diferente? Como é a cor da pele das crianças, da professora, dos funcionários da escola? Realmente as pessoas pretas são da cor da tinta utilizada? Esta atividade possibilita desconstruir a ideia de que existe um lápis da cor da pele, conceito arraigado por algumas crianças que frequentaram a sala de aula.
4.    História: AINDA BEM QUE TUDO É DIFERENTE escrita por Fábio Ferreira. Após contar a história, apresenta os personagens e discuti as características físicas de cada um e também os comportamentos durante a brincadeira. Em brincadeira de roda falar as características do colega. Ao final da brincadeira, em roda de conversa, pergunta para as crianças se a característica utilizada pelo amigo proporcionou mal estar, ou se agradou. Ainda em roda de conversa, abre novamente o debate para as diferenças existentes na sala de aula possibilitando que a criança fale sobre as suas características e a de sua família, possibilitando o toque para percepção dos cabelos dos colegas de sala de aula e da professora.
5.    História: AS TRANÇAS DE BINTOU de Sylviane A. Diouf com ilustração de Shane W. Evans. Após contar a história apresenta as ilustrações e faz uma discussão sobre os diferentes tipos de prender os cabelos, ou até os modelos de corte de meninos e meninas. Explica que a história é Africana e que cada povo ou família possui culturas diferentes, ou seja, costumes, religião, lazer, modo de vestir e até mesmo de se comportar, mas, que todos devem conviver em harmonia, respeitando o outro em suas particularidades. Prepara a sala de aula para transformar em um salão de cabeleireiro no qual arruma os cabelos das crianças em estilo diferente ao usado diariamente. Ainda em sala de aula, possibilita que as crianças dancem músicas de jongo, capoeira, etc.
6.    História: A ÁRVORE MARAVILHOSA escrita pó John Kilaka. A história deve ser contada, por o texto ser extenso, caso contrário, às crianças não sentirão interesse. Após contar a história, questiona as crianças sobre a qual região pertence os animais que aparecem na história. Possibilitar uma brincadeira ou dança permitindo que cada criança escolha uma máscara que gostaria de usar (de preferência fazer as máscaras de todos os animais que aparecem na história). Em roda de conversa, discute o enredo da história e compara com o cotidiano, que “apesar das diferenças” todos são importantes para a formação do grupo e realização de atividades cooperativas.
7.    História: BRUNA E A GALINHA D’ANGOLA de Gercilga de Almeida. Antes de contar a história, contextualizar de onde surgiu o nome da história. O porquê a galinha é chamada de galinha d’Angola. Com auxílio do globo terrestre e do mapa apresentar para as crianças o continente Africano e a localização de Angola. Após contar a história, utilizando argila e tinta, modelar e pintar a galinha d’Angola ou os ovinhos. Posteriormente carimba a mão da criança usando tinta preta para formar a galinha d’Angola. Em roda de conversa discutir sobre os trabalhos manuais e o artesanato feito por alguns povos africano. Aproveitar a oportunidade e apresenta o livro: África meu pequeno Chaka... de Marie Sellier com ilustração de Marion Lesage. Apresenta as diferentes esculturas Africanas. Em outro momento passar o vídeo Kiriku e a feiticeira na parte que mostra o ofício de oleiro, desenvolvido pelos adultos e pelo próprio kiriku.
8.    História: OS SETE NOVELOS – Um conto de Kwanzaa escrito por Angela Shelf Medearis com ilustração de Daniel Minter e com tradução de André Jenkino do Carmo. Contar a história e apresentar o livro explicando que a história e um conto africano de uma pequena aldeia Africana no País de Gana. Depois de contar a história, explicar para as crianças que outros tipos de artesanatos são desenvolvidos por muitos povos Africanos, que é a tecelagem.

Resultados:
A reflexão pôde levar a criança a aceitar as diferenças existentes na sociedade e em relação aos seus colegas e se sentir respeitada no grupo, assim como, respeitar os outros, evitando a adversidade cultural. Desta forma, a criança pode pensar e agir de modo diferente sem sentir medo de discriminação e preconceito. Portanto, o projeto atingirá seus objetivos à medida que observar a mudança de atitude e comportamento no relacionamento e nas brincadeiras com os outros. É claro que este tema é extremamente abrangente e dinâmico, e o “aprender” é muito subjetivo.